Bodas de Estanho do Bolsa Família - Gente de Opinião
Quando iniciei minha vida como blogueira, minha intenção foi contestar a falta de modos e educação no mundo on line, mas esta fase passou... ainda bem! Agora resolvi compartilhar o que realmente faz parte da minha vida: a comunicação e a energia elétrica, assim juntas! Daí o nome Comunicação com Energia. As vezes comentarei algo do idioma Espanhol ou da Espanha que amo muito também! Então, vamos lá...
sábado, 30 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Energia Solar no País do Sol
Neste mês, Trinta e uma empresas participaram do primeiro leilão de energia solar no Brasil que tem potencial enorme nessa área, apesar de atualmente apenas 34 usinas aproveitarem o calor do sol. Em nenhum outro lugar do mundo o sol aparece de forma tão generosa quanto aqui. Não somos somente o País do futebol, somos da energia solar, ou melhor, deveríamos ser!
A maior Região de incidência é uma parte do Nordeste, mas nas demais regiões o sol também é intenso, falta apenas transformar esse potencial em energia elétrica. Outros países que não tem nosso potencial já deram a largada faz tempo. A Alemanha tem a metade do sol do Brasil e ainda assim a energia solar abastece o equivalente a oito milhões de residências. No País, segundo a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, existem apenas 34 usinas solares com capacidade para abastecer 1,5 mil residências.
E nos prédios públicos então, onde o desperdício de energia elétrica é vergonhoso o primeiro prédio a receber um telhado solar foi a Biblioteca estadual do Rio de Janeiro, que assim como os estádios do Mineirão, em Belo Horizonte, e Pituaçu, em Salvador, ainda não foi registrada na Aneel.
O motivo para a ausência de residências com placas solares, mesmos as particulares ou de conjuntos habitacionais populares é o ainda alto custo do material. Lá fora é muito mais em conta ter uma casa movida a energia solar, por aqui é artigo de luxo. A Caixa Econômica Federal com recursos do PAR – Programa de Arrendamento Residencial construiu um residencial com 115 casas no município de Birigui (SP) com coletores solares de banho pelo custo de 3,2 milhões de reais. Mas este sistema sustentável só garante o aquecimento da água para o banheiro, substituindo o uso do chuveiro, não é o que fornece energia elétrica para toda casa.
O Prodeem – Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios criado pelo governo federal há quase 20 anos é responsável pela instalação do sistema de placas solares fotovoltaicas nos locais, aonde a energia elétrica não chega. Seus benefícios são inúmeros e fundamentais para a integração econômica e social, uma vez que, leva energia às escolas, possibilitando iluminação de boa qualidade, criando cursos noturnos e fazendo uso de televisores, antena parabólica; faz o bombeamento de água, gerando saúde e melhor qualidade de vida; cria hortas comunitárias e diminui a carência alimentar; conservam, em refrigeradores, remédios e vacinas dos postos de saúde... Um trabalho social junto às comunidades, no caso do Norte, da população ribeirinha que tive a oportunidade de acompanhar e produzir reportagens incríveis.
Vamos dizer que hoje, o Prodeem é o primo pobre do Luz para Todos, apesar de somente 55% domicílios rurais e 27% das propriedades rurais terem acesso à energia elétrica, o que corresponde a mais de 20 milhões de habitantes e quatro milhões de propriedades agrícolas são desassistidas de rede elétrica convencional. Por isso, o leilão deste mês tem uma importância enorme para os brasileiros.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim afirmou que o governo avalia duas soluções para a entrada da energia solar na matriz energética. A primeira seria a redução dos preços da fonte no mercado e a segunda a possibilidade de realizar de realizar um leilão específico para a solar, nos mesmos moldes que foi o da eólica, anos atrás. Segundo ele, essa decisão ainda não foi tomada, pois estão sendo feitos estudos para que se possa chegar a esta decisão, ainda para o ano que vem.
O problema é que como sempre acontece no País do futebol, do mensalão, da Copa 2014, é que a demora em resolver esta situação só está gerando o aumento dos valores dos painéis de energia solar. E qual tem sido a alternativa para quem tem um pouco mais de dinheiro: comprar placas produzidas pelos chineses, que não perdem tempo mesmo, apesar de não certificarem o produto que tem um prazo de validade de 15 anos!
O valor de uma residência de dois quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda e área de serviço com painéis solares fotovoltaico custam em média 360 mil reais, quando o valor de uma casa com energia elétrica é a metade do preço em qualquer cidade brasileira. Vamos aguardar que a energia solar integre a matriz energética e complemente a geração da energia produzida pelas hidrelétricas e que ela chegue a todas as residências, porque o sol, dizem, nasce para todos!
A maior Região de incidência é uma parte do Nordeste, mas nas demais regiões o sol também é intenso, falta apenas transformar esse potencial em energia elétrica. Outros países que não tem nosso potencial já deram a largada faz tempo. A Alemanha tem a metade do sol do Brasil e ainda assim a energia solar abastece o equivalente a oito milhões de residências. No País, segundo a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, existem apenas 34 usinas solares com capacidade para abastecer 1,5 mil residências.
E nos prédios públicos então, onde o desperdício de energia elétrica é vergonhoso o primeiro prédio a receber um telhado solar foi a Biblioteca estadual do Rio de Janeiro, que assim como os estádios do Mineirão, em Belo Horizonte, e Pituaçu, em Salvador, ainda não foi registrada na Aneel.
O motivo para a ausência de residências com placas solares, mesmos as particulares ou de conjuntos habitacionais populares é o ainda alto custo do material. Lá fora é muito mais em conta ter uma casa movida a energia solar, por aqui é artigo de luxo. A Caixa Econômica Federal com recursos do PAR – Programa de Arrendamento Residencial construiu um residencial com 115 casas no município de Birigui (SP) com coletores solares de banho pelo custo de 3,2 milhões de reais. Mas este sistema sustentável só garante o aquecimento da água para o banheiro, substituindo o uso do chuveiro, não é o que fornece energia elétrica para toda casa.
O Prodeem – Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios criado pelo governo federal há quase 20 anos é responsável pela instalação do sistema de placas solares fotovoltaicas nos locais, aonde a energia elétrica não chega. Seus benefícios são inúmeros e fundamentais para a integração econômica e social, uma vez que, leva energia às escolas, possibilitando iluminação de boa qualidade, criando cursos noturnos e fazendo uso de televisores, antena parabólica; faz o bombeamento de água, gerando saúde e melhor qualidade de vida; cria hortas comunitárias e diminui a carência alimentar; conservam, em refrigeradores, remédios e vacinas dos postos de saúde... Um trabalho social junto às comunidades, no caso do Norte, da população ribeirinha que tive a oportunidade de acompanhar e produzir reportagens incríveis.
Vamos dizer que hoje, o Prodeem é o primo pobre do Luz para Todos, apesar de somente 55% domicílios rurais e 27% das propriedades rurais terem acesso à energia elétrica, o que corresponde a mais de 20 milhões de habitantes e quatro milhões de propriedades agrícolas são desassistidas de rede elétrica convencional. Por isso, o leilão deste mês tem uma importância enorme para os brasileiros.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim afirmou que o governo avalia duas soluções para a entrada da energia solar na matriz energética. A primeira seria a redução dos preços da fonte no mercado e a segunda a possibilidade de realizar de realizar um leilão específico para a solar, nos mesmos moldes que foi o da eólica, anos atrás. Segundo ele, essa decisão ainda não foi tomada, pois estão sendo feitos estudos para que se possa chegar a esta decisão, ainda para o ano que vem.
O problema é que como sempre acontece no País do futebol, do mensalão, da Copa 2014, é que a demora em resolver esta situação só está gerando o aumento dos valores dos painéis de energia solar. E qual tem sido a alternativa para quem tem um pouco mais de dinheiro: comprar placas produzidas pelos chineses, que não perdem tempo mesmo, apesar de não certificarem o produto que tem um prazo de validade de 15 anos!
O valor de uma residência de dois quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda e área de serviço com painéis solares fotovoltaico custam em média 360 mil reais, quando o valor de uma casa com energia elétrica é a metade do preço em qualquer cidade brasileira. Vamos aguardar que a energia solar integre a matriz energética e complemente a geração da energia produzida pelas hidrelétricas e que ela chegue a todas as residências, porque o sol, dizem, nasce para todos!
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
PAC meu novo amor!
Estou de amor novo, sério, estou terrivelmente apaixonada. O dono de meu coração chagásico: o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. Impossível não ficar apaixonada por ele à primeira vista. Tem uma aparência incrível, esbanja saúde, sonhos audaciosos para o futuro – então como não cair de amores?! Sério. Quem já teve a curiosidade ou necessidade de visitar o site do PAC ficará também e não adianta ninguém dizer que ele não é bem do jeito que eu imagino que as aparências enganam que primeiro amor é assim mesmo...
SQN – como dizem meus filhos: Só que não, né?! Para escrever este artigo fui à fonte, portal do Governo Federal– bendita Transparência – e fiquei deslumbrada com a apresentação do PAC. Quero aproveitar e parabenizar a equipe do Decom – Departamento de Comunicação do Governo Federal e todas as empresas terceirizadas de propaganda e marketing, contratadas para fazer este trabalho. Muito convincente. A única falha são os dados fornecidos para alguém que estiver disposto como eu estive para confrontar dados entre alguns estados; e principalmente ter morado em alguns deles onde grande parte dos recursos do PAC I e II está sendo aplicados, ou pior, deveriam ter sido!
Vamos recordar a história deste programa, porque como todo brasileiro, minha memória política é incrivelmente falha. “Criado em 2007, no segundo mandato do presidente Lula (2007-2010), o Programa de Aceleração do Crescimento promoveu a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável”. As aspas são para identificar a fonte, o próprio site do PAC: http://www.pac.gov.br
Em Rondônia, uma das maiores obras do PAC I foi à construção do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira: usinas Santo Antônio e Jirau; antes destas que já estão gerando energia elétrica para o restante do País, deveriam ter sido viabilizadas algumas obras de infraestrutura básica para aguentar o “boom” migratório provocado pelo empreendimento. Isto não aconteceu e até hoje existem obras na capital, Porto Velho, paradas com problemas de licitação, e, sim estou falando dos viadutos, prezado rondoniense!
Aqui não tem como deixar de explicar para o leitor de outros estados o excesso de ironia. Os viadutos de Porto Velho que deveriam melhorar o trânsito viraram uma piada de mau gosto, pois um dos três em construção está errado! Bem assim até meu filho de oito anos percebeu um dia ao passarmos por perto que a dita obra estava muito estranha...
Somente em Porto Velho em 2008, 86% da população de quase 500 mil habitantes não recebia água tratada e saneamento básico em suas residências. Em 2013 quase nada mudou, sabem por quê?! Muitas estão em andamento ainda. Para entender mais fácil veja o quadro abaixo.
Obras de Saneamento – PAC Porto Velho Porto Velho
Rondônia 30 concluídas 13 em obras 03 concluídas
Sei lá, parece que ter um prefeito do mesmo partido da presidenta da República neste período não foi muita vantagem para nós da população. Vá lá entender os motivos. Os recursos vieram, voltaram, vieram foram aplicados ou não e nada de diminuir o índice citado.
Agora vamos falar do Pará, precisamente de Altamira onde estou no momento e também está em construção o maior empreendimento do PAC II, a usina Belo Monte. Os moradores de Altamira, uma cidade de 102 anos, contra os 99 de Porto Velho, vivem uma experiência diferente. Após dois anos do início das obras da usina, os problemas de saneamento básico e da água tratada estão sendo resolvidos de maneira ágil e eficiente. E, olha que o município é o maior em extensão territorial do mundo! A questão da mobilidade é um problema para ser revolvido ainda, no entanto a cidade que tinha apenas um semáforo em 2011, na principal avenida tem mais oito hoje. Vias novas foram construídas para dar vazão ao crescente trânsito ocasionado pelos mais de 20 mil trabalhadores da segunda maior usina em construção do mundo e a pavimentação asfáltica ou de blocos cobre a maior parte dos bairros.
Claro que a perfeição não pertence aos humanos, por isso tem muito a ser feito, e é fantástico e lamentável ver que o partido da ex-prefeita de Altamira não era o mesmo da presidenta Dilma. Calma, não estou achacando nenhum partido - constato um fato. E saibam mais, sabem nada do que foi citado acima contou com verbas do PAC! Quer dizer diretamente na planilha do programa. As benfeitorias fazem parte das inúmeras compensações obrigatórias da usina. Do PAC II, existem 172 obras de saneamento direcionadas para o Pará, 87 em andamento e 37 concluídas. Nenhuma delas em Altamira. Porto Velho não recebeu estas mesmas compensações?! Recebeu sim. O que foi feito. SDS. Só Deus sabe!
A conclusão a que qualquer um pode chegar é que não adianta ter milhões em recursos se não houver boa gestão deles. E olha que disse gestão e não má fé, furto de erário público, conflito de interesses políticos e empresariais...
Assim depois de alguns momentos de euforia, como acontece sempre em qualquer relação meu amor ao PAC mingou. Afinal ele depende de muita gente para dar certo e todos sabem que uma relação que começa com muitos nunca dá certo. Como diziam antigamente: bonitinho, mas ordinário! Não tem amor que dure!
SQN – como dizem meus filhos: Só que não, né?! Para escrever este artigo fui à fonte, portal do Governo Federal– bendita Transparência – e fiquei deslumbrada com a apresentação do PAC. Quero aproveitar e parabenizar a equipe do Decom – Departamento de Comunicação do Governo Federal e todas as empresas terceirizadas de propaganda e marketing, contratadas para fazer este trabalho. Muito convincente. A única falha são os dados fornecidos para alguém que estiver disposto como eu estive para confrontar dados entre alguns estados; e principalmente ter morado em alguns deles onde grande parte dos recursos do PAC I e II está sendo aplicados, ou pior, deveriam ter sido!
Vamos recordar a história deste programa, porque como todo brasileiro, minha memória política é incrivelmente falha. “Criado em 2007, no segundo mandato do presidente Lula (2007-2010), o Programa de Aceleração do Crescimento promoveu a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável”. As aspas são para identificar a fonte, o próprio site do PAC: http://www.pac.gov.br
Em Rondônia, uma das maiores obras do PAC I foi à construção do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira: usinas Santo Antônio e Jirau; antes destas que já estão gerando energia elétrica para o restante do País, deveriam ter sido viabilizadas algumas obras de infraestrutura básica para aguentar o “boom” migratório provocado pelo empreendimento. Isto não aconteceu e até hoje existem obras na capital, Porto Velho, paradas com problemas de licitação, e, sim estou falando dos viadutos, prezado rondoniense!
Aqui não tem como deixar de explicar para o leitor de outros estados o excesso de ironia. Os viadutos de Porto Velho que deveriam melhorar o trânsito viraram uma piada de mau gosto, pois um dos três em construção está errado! Bem assim até meu filho de oito anos percebeu um dia ao passarmos por perto que a dita obra estava muito estranha...
Somente em Porto Velho em 2008, 86% da população de quase 500 mil habitantes não recebia água tratada e saneamento básico em suas residências. Em 2013 quase nada mudou, sabem por quê?! Muitas estão em andamento ainda. Para entender mais fácil veja o quadro abaixo.
Obras de Saneamento – PAC Porto Velho Porto Velho
Rondônia 30 concluídas 13 em obras 03 concluídas
Sei lá, parece que ter um prefeito do mesmo partido da presidenta da República neste período não foi muita vantagem para nós da população. Vá lá entender os motivos. Os recursos vieram, voltaram, vieram foram aplicados ou não e nada de diminuir o índice citado.
Agora vamos falar do Pará, precisamente de Altamira onde estou no momento e também está em construção o maior empreendimento do PAC II, a usina Belo Monte. Os moradores de Altamira, uma cidade de 102 anos, contra os 99 de Porto Velho, vivem uma experiência diferente. Após dois anos do início das obras da usina, os problemas de saneamento básico e da água tratada estão sendo resolvidos de maneira ágil e eficiente. E, olha que o município é o maior em extensão territorial do mundo! A questão da mobilidade é um problema para ser revolvido ainda, no entanto a cidade que tinha apenas um semáforo em 2011, na principal avenida tem mais oito hoje. Vias novas foram construídas para dar vazão ao crescente trânsito ocasionado pelos mais de 20 mil trabalhadores da segunda maior usina em construção do mundo e a pavimentação asfáltica ou de blocos cobre a maior parte dos bairros.
Claro que a perfeição não pertence aos humanos, por isso tem muito a ser feito, e é fantástico e lamentável ver que o partido da ex-prefeita de Altamira não era o mesmo da presidenta Dilma. Calma, não estou achacando nenhum partido - constato um fato. E saibam mais, sabem nada do que foi citado acima contou com verbas do PAC! Quer dizer diretamente na planilha do programa. As benfeitorias fazem parte das inúmeras compensações obrigatórias da usina. Do PAC II, existem 172 obras de saneamento direcionadas para o Pará, 87 em andamento e 37 concluídas. Nenhuma delas em Altamira. Porto Velho não recebeu estas mesmas compensações?! Recebeu sim. O que foi feito. SDS. Só Deus sabe!
A conclusão a que qualquer um pode chegar é que não adianta ter milhões em recursos se não houver boa gestão deles. E olha que disse gestão e não má fé, furto de erário público, conflito de interesses políticos e empresariais...
Assim depois de alguns momentos de euforia, como acontece sempre em qualquer relação meu amor ao PAC mingou. Afinal ele depende de muita gente para dar certo e todos sabem que uma relação que começa com muitos nunca dá certo. Como diziam antigamente: bonitinho, mas ordinário! Não tem amor que dure!
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